segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O TERROR

 Ele existe há muito, muito tempo. 
Nós vivemos nos negando a olhar diretamente para ele; disfarçamos indo às missas, oferecendo banquetes, celebrando à vida, distribuindo abraços e sorrisos... 
Estamos o tempo todo fingindo que do mau nada sabemos, que a respeito dele nada ouvimos; 
Sussurramos aos nossos filhos que talvez ele nem exista de fato: "_Pode ter sido o vento, a má sorte, o acaso..." 
Mesmo assim recitamos velhas cantigas, repetimos orações, nos prostramos diante das imagens — na tola esperança de que algum tributo seja capaz de aplacar a fúria, ou fazer com que o Terror desista do nosso sangue.
Só chamamos o pavor pelo seu nome quando num choque de realidade percebemos que de tão perto ele nos espreita. 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Vivemos em um mundo de gente equivocada. E muitas vezes o equívoco começa com os "formadores de opinião", influenciando a torto e a direito, verdadeiros cavalos de tróia. As vezes penso, que certo era Raul Seixas, que preferia ser uma metamorfose ambulante do que ter uma opinião formada sobre tudo.

sábado, 31 de agosto de 2013

Festas, bares, movimento na esquina, todo mundo entra, todo mundo sai. Eu, fone de ouvido no 11, matunga e arreio, alcanço algumas milhas a mais...

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Miojo

Estamos vivendo na era da FELICIDADE MIOJO; As bebidas, as baladas, o beijo, o sexo, tá tudo ali, bem fácil de ser preparado, consumido - então você se alimenta disso, e em meia hora depois passa a satisfação; A fome volta. Você procura mais dessa felicidade instantânea que vem com um tempero artificial , todo industrializado, que diz ser sabor 'galinha caipira' mas tem gosto de sal e pimenta do reino. E você só vai vivendo disso, se alimentando disso, e nunca estara nutrido de uma felicidade real e que realmente te alimente a longo prazo...

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Às vezes é preciso voltar a parte mais difícil da trilha só pra desfazer o nó que te prende ao passado. A corda que te impede de seguir e machuca muita gente que passa por ali. Algumas pessoas, que nem imagina, vão te dar a mão, ajudar a desatar tal nó. A sensação? Alívio, superação e vontade de caminhar mais, mais e mais longe.